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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Da Redação - Entrevista: Inspetor Regional Euclides Conradim, Coordenador do Grupo de Educação e Prevenção às Drogas – GEPAD (Parte III)

11 – A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo foi pioneira na criação do Departamento de Educação e Prevenção ao Uso de Drogas - DEPAD, que foi extinto em 2008, porque isso ocorreu? A Corporação necessita de um Departamento com essas características?  Qual o papel das Guardas Municipais na problemática das drogas? Quais as principais ações ou projetos da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo sobre o tema?

- O DEPAD foi extinto por questões políticas, pois todo político quer ser lembrado como autor e ou criador de determinada ação ou projeto, que deve acontecer em sua gestão, como o DEPAD - Departamento de Educação e Prevenção ao Uso de Drogas já existia, os gestores políticos da gestão passada simplesmente extinguiram um Departamento de altíssima relevância neste cenário de aumento de consumo e tráfico de drogas, sejam elas, lícitas e ilícitas, não esquecendo de mencionar que os integrantes do DEPAD encaminharam e auxiliaram muitos colegas de instituição e familiares para tratamento médico especializado, pois nós somos a sociedade e também somos vulneráveis a este mal do século, mas acreditamos que o público mais importante e que necessita de proteção e amparo são as nossas crianças e adolescentes, principalmente aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade social e são residentes nas áreas periféricas, onde há ausência de políticas públicas para a juventude.

- Sim, a Guarda Civil Metropolitana necessita de um Departamento de Educação e Prevenção ao Uso de Drogas, observamos a dificuldade dos colegas em desenvolver suas ações socioeducativas nas escolas e demais instituições, pois a GCM possui inúmeras atividades, muitas vezes apresentam problemas de falta de transporte e de meios, então seria melhor que os integrantes pudessem ter sua Unidade própria para suprir a equipe com os recursos necessários e auxiliá-los no desenvolvimento de suas  ações, sem interromper as ações, ocupando-se com outras atividades operacionais, o que não viabiliza os atendimentos. O Departamento poderá promover  o desenvolvimento das atividades em âmbito externo, e poderá também atender os colegas e familiares da GCM nestas situações, além de promover a capacitação e o aperfeiçoamento dos profissionais da GCM, principalmente aqueles que prestam serviços nas escolas e no Programa Crack “é possível vencer”.

- As Guardas Municipais tem como papel proteger a população de seus municípios em especial nos espaços e repartições públicas municipais, e se assinaram convênio com o governo federal e aderiram no Programa Crack “é possível vencer” deverão realizar a capacitação do efetivo em Polícia Comunitária e tópicos especiais de policiamento e ações comunitárias, monitorar os usuários e servidores, visando garantir a integridade física dos mesmos quando do exercício de suas atividades, para que estes profissionais possam criar vínculo com os dependentes de crack para encaminhá-los ao setor médico competente e tratar de suas enfermidades, através da redução de danos. Se as Guardas Municipais possuírem grupos especializados em prevenção às drogas poderão contribuir realizando ações socioeducativas junto aos alunos de escolas, junto aos educadores, aos familiares dos alunos, e aos demais representantes dos mais variados setores da sociedade. Poderão ainda, realizar policiamento fixo e rondas motorizadas junto às instituições e locais que apresentam índices de vulnerabilidade social que levam para esta problemática, visando inibir o tráfico de drogas, e em sendo o caso realizando as prisões necessárias.

Acredito que a capacitação e aperfeiçoamento profissional dos integrantes da GCM do programa de Proteção Escolar tem que ser diferenciado com mais conteúdo voltado às questões que englobam os problemas que afetam as escolas como: prevenção às drogas, bulling, violência doméstica, relações interpessoais, mediação de conflitos, ECA, Direitos Humanos, Polícia Comunitária, entre outros, e a atuação mais próxima e participava da comunidade escolar: alunos, educadores, famílias, rede proteção escolar.

- A GCM tem ações e projetos que podemos citar: AÇÃO COMUNITÁRIA DO GEPAD – GRUPO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO ÀS DROGAS NA APLICAÇÃO DO PROJETO LUZ – PROJETO SOCIOEDUCATIVO E COMUNITÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA E PREVENÇÃO ÀS DROGAS, AÇÃO COMUNITÁRIA CRIANÇA SOB NOSSA GUARDA, MEDIAÇÃO DE CONFLITOS.


1- PROJETO LUZ - PROJETO SOCIOEDUCATIVO DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS - APLICAÇÃO PELO GRUPO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO ÀS DROGAS DA GCM - GEPAD

Trata-se de um grupo de integrantes da GCM especializados na prevenção universal, prevenção primária e secundária, que atuam nas escolas e demais segmentos sociais, como igrejas, ONG’s, Instituições que assistem jovens em situação de vulnerabilidade, entre outras.

Nas escolas, a equipe do GEPAD atua com os seguintes objetivos:

1- Na implantação de projeto, programas e ou ações de promoção de qualidade de vida para a prevenção às drogas;

2- Sensibilização, orientação e capacitação dos professores com conhecimentos necessários para auxiliá-los na implantação do projeto na escola e para auxiliá-los em atuar como agentes multiplicadores da prevenção às drogas;

3- Sensibilização, informação, orientação, e desenvolvimento do senso crítico dos alunos com relação às consequências das drogas, enfocando com mais ênfase os fatores de proteção, objetivando colaborar na formação de cidadãos, protagonistas de sua qualidade de vida de saúde;

4- Esclarecimento, orientação, sensibilização e reflexão sobre a responsabilidade dos pais e ou familiares com relação à educação dos filhos, enfocando a importância da estrutura familiar, do diálogo, do afeto, da educação, do modelo e exemplo dos pais, do fortalecimento da relação pais e filhos, com ênfase nos fatores de proteção;

5- Assessoramento e consultoria às escolas e corpo do docente, para realizar a implantação de projetos, programas e ou ações de qualidade e vida direcionados aos alunos com envolvimento dos educadores e comunidade;

6-  Orientação e encaminhamento de usuários de drogas / dependentes à rede de proteção, seja, para tratamento especializado, entre outras ações pertinentes. 

7-  Orientação os familiares sobre a doença dependência química, sobre os locais de atendimento e sobre como a família lida com o apoio e  recuperação dos dependentes, e ou tratamento dos usuários, e como poderemos fomentar a ampliação e fortalecimento da rede de parcerias frente aos problemas sociais que afetam a sociedade.

12 – Quais os objetivos do projeto “Criança sob nossa Guarda”?  Ele se restringe aos equipamentos públicos? O que deve ser feito para participar do projeto? 

A AÇÃO COMUNITÁRIA CRIANÇA SOB NOSSA GUARDA atende prioritariamente as escolas municipais que atende às crianças e pré-adolescentes, mas atende com seu Teatro de Bonecos a qualquer segmento social, cujo público seja o infanto-juvenil. Necessário que seja realizado um contato via telefone ou via e-mail, ofício podendo ser através:

1-SUPLAN – Email: econradim@prefeitura.sp.gov.br - Fone: 3396-5841 - Contato Inspetor Regional Conradim;

2-COL – Comando Operacional Leste – Email: gcmcoladm@prefeitura.sp.gov.br - Fone: 2042-4299 contato Inspetora Luzmeire

3-Ação Comunitária Criança Sob Nossa Guarda - CD Carlos – Parque do Carmo – Espaço Educacional da GCM – Portão 3 - Fone: 2042-4299 contato Inspetora Luzmeire

O Projeto Criança Sob Nossa Guarda é um projeto socioeducativo de cultura da paz para a infância e juventude que visa atuar na prevenção da violência e criminalidade, com ações preventivas voltadas para o público infanto-juvenil, abordando temas transversais, objetivando colaborar na formação de cidadãos.

O projeto é desenvolvido por integrantes que possuem perfil de educadores que aplicam estratégias pedagógicas lúdicas que facilitam a criação de vínculos e a transmissão das informações e ensinamentos.

O projeto visa atingir os seguintes objetivos específicos:

- Conscientizar as crianças da necessidade de preservarmos o meio ambiente e o patrimônio público.
- Conscientizar as crianças e os adolescentes sobre qualidade de vida.
- Educar nossas crianças para o trânsito, os pedestres de hoje serão os motoristas do amanhã.
- Alertar os jovens do perigo sobre prevenção às doenças contagiosas, sobre doenças sexualmente transmissíveis, sobre gravidez indesejável.
- Preparar os jovens para situações de emergências.
- Despertar nas nossas crianças o espírito de civismo, cidadania, solidariedade, companheirismo, respeito aos mais velhos, amor pela natureza, amor ao próximo e acima de tudo amor à vida.

Público alvo: alunos, crianças e adolescentes.

Utiliza-se de quinze horas aulas junto aos alunos.

Metodologia: O processo se dá através da utilização das diferentes linguagens de comunicação e da ludicidade, onde, com atividades esportivas, teatros de bonecos, gincanas, passeios, brincadeiras e outros, o Guarda Civil Metropolitano tem a oportunidade de exercer suas funções educativas, ampliar o universo simbólico da criança e do adolescente, estabelecendo vínculos e limites que contribuirão para a formação de um sujeito emancipado.

Recursos pedagógicos:  Ludicidade, Áudio Visual, Gincanas, Brincadeiras, Cartilhas, Pintura, Palavras Cruzadas, Caça Palavras, Música, Teatro, Passeios.

13 – Como funcionam as Casas de Mediação da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo? Há casos envolvendo o uso de drogas e álcool?

A Casa de Mediação é mais um serviço da Prefeitura da Cidade de São Paulo que visa estimular as pessoas em situação de conflito à busca de resolução pacífica para os de desentendimentos. 

Assistidos por um mediador imparcial, especialmente treinado para garantir um ambiente seguro e justo, onde as pessoas possam participar ativamente do processo de resolução de seus próprios problemas por meio do diálogo, estimulando o restabelecimento das relações de convivência entre as partes em conflito.

Todas as pessoas residentes na cidade de São Paulo podem requerer os serviços de mediação da rede, bastando demonstrar o interesse na resolução de seus problemas de forma rápida e sem burocracia, desde que não configure crime. 

A mediação é realizada com o auxílio de profissionais habilitados, num ambiente propício ao diálogo, visando a obtenção de uma solução por consenso.

Articulada com os demais órgãos do poder público local e com as demais forças atuantes na comunidade, as Casas de Mediação de Conflitos podem receber demandas oriundas das mais diversas origens, sempre que as causas dos conflitos possam ser tratadas fora da esfera judicial.

O objetivo da Rede Municipal de Mediação de Conflitos é contribuir para o estabelecimento de uma cultura de paz, auxiliando as pessoas a resolverem seus problemas sem o emprego da força ou da violência, garantindo assim a cidadania a todos os que optarem por essa modalidade de serviço público, contribuindo para uma maior rapidez na solução de controvérsias entre as pessoas, e contribuindo para um menor número de encaminhamentos às Delegacias, Tribunais e a outros serviços públicos indevidamente.

Poderão ser encaminhados às Casas de Mediação problemas tais como: Perturbação de sossego, brigas de vizinhos, queixas de barulhos, intolerâncias, entre outros tipos de conflitos. Fatos considerados como crimes, não comportam mediação.

Os serviços estarão à disposição em 31 endereços das Unidades da Guarda Civil Metropolitana.. O serviço é totalmente gratuito, não havendo necessidade de advogado, e o sigilo e a privacidade, bem como o voluntariado são garantias oferecidas.

O cidadão poderá obter informações diretamente nesses locais ou por meio do telefone da SUPLAN – Coordenação da Mediação Inspetor Guilherme, fone 3396-5841.

Além de realizar a pacificação das partes, os mediadores de conflitos orientam e encaminham pessoas com necessidades especiais, no caos atendem dependentes químicos e alcoolistas, familiares desorientados recebem instruções e são encaminhados aos locais especializados, pois a mediação de conflitos possui uma rede de parceiros para troca de experiências e direcionamento para estes serviços da população necessitada.

Endereços das Casas de Mediação:

Sé - Praça da Sé (Próximo Metrô Sé) - Telefone: (11) 3101-8784

Campo Limpo - Rua Manoel José Pereira, nº. 300 - Jd. Gismar - Telefone: (11) 5511-4053

Vila Mariana - Rua Capitão Macedo, nº. 553 - Telefone: (11) 5086-0711

Ibirapuera - Avenida República do Líbano (Portão 7) - Telefone: (11) 5573-1329

Santo Amaro - Rua Darwin, nº. 221 - Telefone: (11) 5687-2514

Santana - Praça Heróis da FEB - Telefone: (11) 2221-4962

Pinheiros - Rua Dr. Frederico Hermann Júnior, nº. 653 - Telefone: (11) 3813-0106

Mooca - Rua Taquari, nº. 635 - Telefone: (11) 2081-1844

Itaquera - Avenida Prof. João Batista Contil, nº. 285 - Telefone: (11) 2522-8592

Guaianases - Rua Fernandes Palero, nº. 301 - Telefone: (11) 2555-2043

São Miguel - Avenida Pires do Rio, nº. 1349 - Telefones: (11) 2051-6495/(11) 2051-8826

Vila Prudente - Rua Iamacaru, nº. 131- Telefone: (11) 2703-0855

Ipiranga - Rua Breno Ferraz do Amaral, nº. 415 - Telefones: (11) 5058-3323/ (11) 5073-0799

Freguesia do Ó - João Luís Calheiros, nº. 40 - Telefones: (11) 3921-8003/(11) 3921-9931

Parelheiros - Avenida Sadamu Inoue, nº. 5.252 - Telefone: (11) 5921-4217

M’ Boi Mirim - Rua Tuparoquera, nº. 2220 - Telefone: (11) 5894-4625/5920-0236

Jaçanã/Tremembé - Rua Adauto Bezerra Delgado, n°. 210 - Telefone: (11) 2991-1732

Butantã - Praça João Pisani, nº. 449 Telefone: (11) 3721-2671

Bom Retiro - Avenida Santos Dumont, nº. 767 - Bom Retiro - Telefones: (11) 3313-7792 / 3313-1685

Consolação Pacaembu - Rua João Guimarães Rosa s/n. – Telefone: (11) 3159-3733

Lapa - Rua Major Paladino, nº: 180 – Vila Leopoldina – Telefones: (11) 3801-4206/ 3801-4224 

Perus - Rua Ilídio de Figueiredo, nº. 492 – Perus – Telefones: (11) 3919-2584/3919-2585/3919-2586

Vila Maria/Vila Guilherme - Travessa Simis, nº. 09 – Carandiru – Telefones: (11) 2221-4353/2221-5116/2223-0228 

Casa Verde/ Cachoeirinha - Rua Xiró, nº. 266 Telefone: (11) 3966-5557 

Aricanduva - Praça Aroldo Daltro – Telefone: (11) 2295-9953

Cidade Ademar - Rua Sebastião Afonso, nº 828 - Telefone (11) 5622-2159

Capela do Socorro - Avenida Atlântica, nº: 2.450 - Telefone: (11) 5523-3278

São Mateus - Praça Tanque do Zunega, 31 – Jardim Roseli - Telefone: (11) 2731-6970

Penha - Rua das Províncias, 218 - Vila Marieta - Telefone: (11) 2957-9637

Pirituba/Jaraguá - Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, nº. 5.093 - Telefone: (11) 3974-9635

Itaim Paulista - Avenida Marechal Tito, nº. 3.012 - Telefones: (11) 2586-3117/(11) 2584-3824

14 – Quais as diretrizes do “Projeto Luz”?

1- PROJETO LUZ - PROJETO SOCIOEDUCATIVO DE QUALIDADE DE VIDA E PREVENÇÃO ÀS DROGAS - APLICAÇÃO PELO GRUPO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO ÀS DROGAS DA GCM - GEPAD

Trata-se de um grupo de integrantes da GCM especializados na prevenção universal, prevenção primária e secundária, que atuam nas escolas e demais segmentos sociais, como igrejas, ONG’s, Instituições que assistem jovens em situação de vulnerabilidade, entre outras.

Nas escolas, a equipe do GEPAD atua com os seguintes objetivos:

1- Na implantação de projeto, programas e ou ações de promoção de qualidade de vida para a prevenção às drogas;

2- Sensibilização, orientação e capacitação dos professores com conhecimentos necessários para auxiliá-los na implantação do projeto na escola e para auxiliá-los em atuar como agentes multiplicadores da prevenção às drogas;

3- Sensibilização, informação, orientação, e desenvolvimento do senso crítico dos alunos com relação às consequências das drogas, enfocando com mais ênfase os fatores de proteção, objetivando colaborar na formação de cidadãos, protagonistas de sua qualidade de vida de saúde;

4- Esclarecimento, orientação, sensibilização e reflexão sobre a responsabilidade dos pais e ou familiares com relação à educação dos filhos, enfocando a importância da estrutura familiar, do diálogo, do afeto, da educação, do modelo e exemplo dos pais, do fortalecimento da relação pais e filhos, com ênfase nos fatores de proteção;

5- Assessoramento e consultoria às escolas e corpo do docente, para realizar a implantação de projetos, programas e ou ações de qualidade e vida direcionados aos alunos com envolvimento dos educadores e comunidade;

6- Orientação e encaminhamento de usuários de drogas / dependentes à rede de proteção, ou seja, para tratamento especializado, entre outras ações pertinentes. 

7-Orientação os familiares sobre a doença dependência química, sobre os locais de atendimento e sobre como a família lida com o apoio e recuperação dos dependentes, e ou tratamento dos usuários, e como poderemos fomentar a ampliação e fortalecimento da rede de parcerias frente aos problemas sociais que afetam a sociedade.

I-Diretrizes do GEPAD nas escolas para aplicação do Projeto Luz:
1- Sensibilização da Direção Escolar
2- Diagnóstico da Escola
3-Implantação do Projeto Luz 

II-O Projeto Luz será aplicado nas escolas por meio de quatro módulos:

1º Módulo:  Educadores - Curso de capacitação de agentes multiplicadores objetivando capacitá-los para realizarem a implantação de projeto de prevenção na escola;

2º Módulo: Reunião com pais e familiares para orientação, esclarecimento e discussão sobre os fatores de risco e fatores de proteção, objetivando fortalecer a relação pais e filhos.

3º Módulo: Reunião com os alunos, visando desenvolver o senso crítico dos jovens com relação aos efeitos das drogas na saúde, na família e na sociedade, colaborando na formação de cidadãos que buscam melhor qualidade de vida.

4º Orientação aos familiares e dependentes de álcool e outras drogas sobre o que fazer e sobre o tratamento médico especializado na rede de atenção às drogas – CAP’s AD, Comunidades Terapêuticas, Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos.

5º Módulo: Assessoria à unidade escolar na implantação de projeto de prevenção e fortalecimento da rede de proteção às crianças e adolescentes.

Durante os atendimentos, caso surja alguma solicitação de orientação e auxílio para dependente de álcool e outras drogas, a equipe do GEPAD orienta e encaminha estas pessoas para receber ajuda especializada. A abordadgem é humanizada, empática e com objetivo de auxiliar a pessoa, seja ela jovem ou adulto, para tratamento junto às instituições especializadas, CAP’s AD, Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos, Comunidades Terapêuticas, e outras.

O GEPAD atende qualquer segmento da sociedade, adaptando-se à necessidade da instituição solicitante, direciona suas ações expositivas, oficinas, e ou ações sociopedagógicas visando atender as instituições.

Participa ainda, de SIPAT’s e outros tipos de solicitações.

Contatos para solicitação:

Solicitações:
SUPLAN – Email: econradim@prefeitura.sp.gov.br
Fone: 3396-5841 / 5858 / 5860
Coordenador das Ações Comunitárias da GCM-SP
Inspetor Regional Conradim

1-GEPAD COL – Comando Operacional Leste 
Email: gcmcoladm@prefeitura.sp.gov.br
Fone COL: 2042-4299 contato Inspetora Luzmeire
GEPAD COL: GCM Firmino, GCM Donizete, GCM Eugênio e GCM Torres.

2-GEPAD COOC – Comando Operacional Oeste Centro
Email: gcmcoocadm@prefeitura.sp.gov.br
Fone COOC: 3978-5110 / 3976-8936 contato Inspetor Arnaldo
GEPAD COOC: GCM Nilson

15 – Como funciona o Programa “De Braços Abertos”?

O nome De Braços Abertos foi escolhido em assembleia realizada no ponto de apoio criado bem antes da desmontagem da favela, com participação dos próprios usuários em 14 de janeiro de 2014.

O programa De Braços Abertos – iniciativa da prefeitura de São Paulo que oferece moradia, emprego, alimentação e tratamento a dependentes químicos. 

Iniciado em janeiro deste ano, após acordo com moradores de 147 barracas que ocupavam as ruas Helvetia e Dino Bueno, o De Braços Abertos atende, atualmente, 422 beneficiários cadastrados. Por meio do programa, prefeitura oferece moradia em oito hotéis, três refeições diárias, oportunidade de emprego com renda de R$ 15 por dia, além de tratamento contra o vício com acompanhamento.

Até junho a prefeitura realizou mais de 28 mil atendimentos de saúde aos dependentes químicos, que hoje ocupam oito hotéis da região. De janeiro a junho foram 1.333 atendimentos médicos aos usuários do programa, 764 atendimentos médicos de rotina e outros 2.020 realizados pelas equipes multidisciplinares. Além disso, foram realizadas 7.183 abordagens em hotéis da região, outras 1.987 na tenda instalada e mais 11.474 no chamado “fluxo”, onde alguns usuários se concentram para consumir drogas.

As equipes de saúde bucal já realizaram 125 tratamentos e outros 135 atendimentos foram realizados em ações coletivas. As 12 unidades e serviços de saúde da região, como o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Complexo Prates e o da Sé, fizeram juntas 987 atendimentos desde o início do programa. Outras 634 pessoas foram encaminhadas ao Consultório de Rua.

O programa agora passa por um processo de descentralização da política pública iniciada na região do bairro da Luz conhecida como Cracolândia incluindo as subprefeituras da Vila Mariana, Lapa, Santo Amaro, Santana e Cidade Tiradentes, com adaptações conforme as características de cada região.

Crimes em baixa – Os índices de criminalidade registrados na Cracolândia caíram no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Crimes como furtos gerais e furtos de veículos diminuíram, respectivamente, 32,3% e 47,4% na comparação entre os primeiros seis meses de cada ano.

Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim), da Secretaria Estadual de Segurança Pública, com base nos registros em 14 ruas da região. A queda coincide com a implementação do Programa De Braços Abertos, que também tem a GCM-SP com efetivo neste local, policiando 24 horas diuturnamente.

Nesta área de cenas de uso “cracolândia, os agentes de saúde e serviço social atuam diariamente aplicando a metodologia de redução de danos, e a GCM participa com um policiamento fixo reforçado, onde várias viaturas com guarnições são estacionadas em todo o perímetro da cracolândia, o que colaborou na redução destes índices de criminalidade. O objetivo da GCM é o de manter uma sensação de segurança para que os agentes sociais e de saúde possam trabalhar com tranquilidade, assim como, os agentes de zeladoria urbana. Mas a GCM-SP possui um elevado índice de atendimento de ocorrências que vão desde ações sociais, de prestação de ocorro, como de crimes de furto, roubo, agressão e captura de presos. 

Carteira assinada - Em agosto, 16 participantes do De Braços Abertos, assinaram contrato de trabalho com a empresa de limpeza Guima. As pessoas tiveram a carteira de trabalho assinada e fazem serviços de limpeza em Centros de Referência de Assistência Social, com jornada diária das 7h às 16h45, de segunda a sexta-feira. Recebem salário de R$ 820,00 por mês, vale-refeição de R$ 9,00 por dia, cesta básica no valor de R$ 78 e vale-transporte.

Clique para acessar a entrevista: